Como atividade do intercâmbio entre BCCT e Bibliothéque de rua, de Nantes, no dia 31 de janeiro, Carminha Bandeira cantou junto com as crianças a canção Au claire de la lune e em seguida, comentou que as canções costumam contar uma história. Ela traduziu a canção, enfatizando as palavras mais importantes, que dão sentido ao texto, para ampliar o vocabulário das crianças: chandelle, feu, lune, plume, porte, oiseau.
Em seguida, visando a memorização das palavras, tirou de uma caixinha objetos correspondentes a cada palavra e fez a associação, à medida que mostrava as fichas com cada palavra.
A caixinha juntamente com os objetos e as fichas, despertou o interesse das crianças e favoreceu uma melhor interação, pois elas se deliciaram ao pegar cada objeto, fazendo a correspondência com as palavras. A brincadeira com as palavras e os objetos instigou a imaginação e evoluiu para pequenas encenações: inserir a pena no tinteiro com tinta imaginária e começar a redigir as palavras sobre as próprias fichas; o pássaro voando até a lua desenhada (uma criança segurando o pássaro e voando até a outra que segurava a lua) e pegando um pouco de claridade para acender a vela do amigo de Pierrot, que se apagou e assim por diante.
Crianças ensaiando a história da canção para o encerramento. |
No final, foram escolhidas três crianças para cantar, brincar de encenação e apresentar a história da canção durante o encerramento no dia 01.02.2013.
Já pela tarde, Emília se apresentou para as crianças e pediu para que cada um pudesse se apresentar para que, pudessem se conhecer. Em seguida, ela trouxe um momento de pensamentos, reflexões e entendimentos com uma pergunta que já foi tema de prova na USP, a pergunta era:
"Tem dois grupos de cegos. Em um deles 1 pessoa passou a enxergar e para o grupo, ele foi considerado rei. No outro grupo, o que passou a enxergar, foi condenado e mandaram mata-lo.
Qual a diferença entre os dois grupos?"
Depois de algum tempo, Ricardo de 12 anos respondeu o enigma que parecia indecifrável aos olhos das deles:
A resposta dele foi que a diferença entre os dois grupos era que o primeiro acreditou no que a pessoa que passou a enxergar estava dizendo e o segundo grupo, não acreditou em nada do que ele disse sobre o que estava vendo, afinal nunca tinham visto nada, sendo assim, acharam que o o que disse que estava enxergando estava mentindo, então mandaram mata-lo.Depois foi lido o poema "Morte e Vida Severina" do autor recifense João Cabral de Melo Neto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário