Do esforço de quem ainda nem tinha o hábito, nasceu o refúgio da comunidade Caranguejo Tabaiares. Na biblioteca, os coordenadores lutam para reduzir os índices de analfabetismo da região e despertar o gosto pela leitura na população. O jovem morador e hoje estudante de técnica de administração, Reginaldo Pereira, 26, é um exemplo do sucesso dessa empreitada. De quem tinha dificuldades de leitura no ginásio, ele tornou-se um leitor de biografias. Sua preferida é a de Josué de Castro.
"Ele fala de uma realidade muito conhecida. Vejo a fome todo dia. Ainda tem 200 famílias vivendo em palafitas aqui. E a educação é o caminho, como ele me mostrou", ressaltou. Reginaldo tem um pouco de Josué. Sua vontade de ajudar os outros é tão forte que ele reconheceu na biblioteca um caminho e juntou-se a Cleonice da Silva na empreitada. "Eu tinha dificuldades e não gostava, mas sempre soube que o saber era o caminho. A gente leva para a vida toda e nos transforma. Transforma a nossa vida", diz.
A dupla mobilizou um grupo de voluntários. Juntos conseguiram o apoio da Faculdade de Administração de Pernambuco (Fcap) e da ONG Etapas, que dividem os custos de aluguel do imóvel, energia e bolsa de voluntários. Como Reginaldo, hoje são quatro. As conquistas foram muitas. A biblioteca entrou para a Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife e, assim, obtém doações e participa de campanhas.
Um dos mais recentes reconhecimentos veio do governo federal, que denominou a biblioteca como um ponto de leitura federal. Com o conceito, virão 500 títulos, um computador e móveis básicos, como estantes e almofadas. Quando estiver com o prédio novo, a ideia é dividir o local com o centro de atendimento a idosos. "Ainda há o hábito de que comunidades carentes não gostam de ler. Precisamos mudar isso, para mudar de vida", destacou Pereira. Nas estantes, defende, pode estar a saída.
"Ele fala de uma realidade muito conhecida. Vejo a fome todo dia. Ainda tem 200 famílias vivendo em palafitas aqui. E a educação é o caminho, como ele me mostrou", ressaltou. Reginaldo tem um pouco de Josué. Sua vontade de ajudar os outros é tão forte que ele reconheceu na biblioteca um caminho e juntou-se a Cleonice da Silva na empreitada. "Eu tinha dificuldades e não gostava, mas sempre soube que o saber era o caminho. A gente leva para a vida toda e nos transforma. Transforma a nossa vida", diz.
A dupla mobilizou um grupo de voluntários. Juntos conseguiram o apoio da Faculdade de Administração de Pernambuco (Fcap) e da ONG Etapas, que dividem os custos de aluguel do imóvel, energia e bolsa de voluntários. Como Reginaldo, hoje são quatro. As conquistas foram muitas. A biblioteca entrou para a Rede de Bibliotecas Comunitárias da Região Metropolitana do Recife e, assim, obtém doações e participa de campanhas.
Um dos mais recentes reconhecimentos veio do governo federal, que denominou a biblioteca como um ponto de leitura federal. Com o conceito, virão 500 títulos, um computador e móveis básicos, como estantes e almofadas. Quando estiver com o prédio novo, a ideia é dividir o local com o centro de atendimento a idosos. "Ainda há o hábito de que comunidades carentes não gostam de ler. Precisamos mudar isso, para mudar de vida", destacou Pereira. Nas estantes, defende, pode estar a saída.
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